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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Porto: o Dragão está pronto para disputar o título mundial


 Saiba mais sobre a história do clube luso e como ele se classificou para a primeira edição ampliada do Mundial de Clubes da FIFA, em 2025.



O Porto é um dos dois clubes portugueses, ao lado do rival Benfica, que participarão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025™, que será realizada nos EUA.

Continue lendo para saber mais sobre um dos 12 times europeus que se classificaram para a competição, com detalhes sobre como ele garantiu a sua vaga no torneio global, a sua história e os seus grandes ídolos.


Como se classificou

O Porto conquistou a sua vaga na Copa do Mundo de Clubes pelo ranking da UEFA. O clube alcançou a colocação necessária graças a excelentes campanhas na Liga dos Campeões da UEFA ao longo do período de quatro anos entre 2021 e 2024.


Ficha técnica

  • Fundação: 1893

  • Estádio: Estádio do Dragão

  • Apelido: Dragões


História

Em 28 de setembro de 1893, o comerciante de vinho António Nicolau d'Almeida fundou o Futebol Clube do Porto, batizado em homenagem à cidade no norte de Portugal que é a sua sede. O Porto foi o primeiro campeão nacional português em 1922 e venceu a edição inaugural da Primeira Liga em 1934-35.

Depois de conquistar títulos tanto na década de 1950 quanto na de 1970, o Porto entrou em um período de ouro em meados da década de 1980, ganhando 23 títulos nacionais desde a temporada 1984-85 e consolidando o seu lugar como um dos "três grandes" de Portugal, ao lado do Benfica e do Sporting. Os pontos altos desse período foram o título da Copa Europeia (antecessora da Liga dos Campeões da UEFA) em 1986-87 e a conquista de quatro competições em 1987-88, incluindo a Copa da UEFA.

No entanto, a era lembrada com mais carinho por muitos torcedores mais jovens ocorreu no início dos anos 2000, quando o um emblemático José Mourinho estava à frente da equipe. Sob o comando do jovem e confiante treinador, o Porto venceu a Copa da UEFA, a Primeira Liga e a Taça de Portugal em 2002-03, e na temporada seguinte ganhou outro título nacional e fez uma campanha impressionante rumo à consagração na Liga dos Campeões da UEFA de 2003-04. Hoje, o Porto acumula 30 títulos da Primeira Liga e 20 da Taça de Portugal, tendo competido em todas as temporadas da primeira divisão.


Ídolos

Fernando Gomes

Gomes, que morreu de câncer em 2022 aos 66 anos, é o maior artilheiro de todos os tempos do Porto, com nada menos do que 355 gols em 452 jogos. Ele teve duas passagens diferentes pelo clube: primeiro de 1974 a 1980 e depois de 1982 a 1989. Foi durante o segundo período que Gomes se estabeleceu como um dos principais atacantes da Europa.

Ganhou a Chuteira de Ouro em 1983 e 1985 como o maior artilheiro do futebol de clubes europeu, e depois marcou cinco gols na campanha da conquista do principal torneio interclubes do continente em 1987. Ao todo, conquistou 14 títulos como jogador do Porto.

João Pinto

Nenhum jogador vestiu a camisa do Porto mais do que Pinto, que passou toda a carreira como lateral-direito do clube entre 1981 e 1997, quando se aposentou após acumular 587 partidas em todas as competições que disputou. Nas 16 temporadas no Porto, ele conquistou nada menos do que 24 títulos, incluindo nove campeonatos nacionais e a cobiçada Copa Europeia em 1986-87, a primeira do clube.

O técnico inglês Bobby Robson, que treinou Pinto de 1994 a 1996, resumiu o espírito indomável do lateral: "Ele tem dois corações e quatro pernas. É extremamente difícil encontrar um jogador como ele."

Vitor Baía

Assim como Gomes, o ex-goleiro também teve duas passagens pelo clube: primeiro, de 1988 a 1996, e depois, de 1999 a 2007. Entre esses dois períodos, passou dois anos no Barcelona, cujo assistente-técnico era José Mourinho. Baía é o segundo jogador com mais partidas com a camisa do Porto (575 jogos). Conquistou cinco títulos nacionais e duas Taças de Portugal antes de se transferir para o Barcelona.

Após retornar ao Porto, Baía conquistou mais cinco títulos da liga e três copas nacionais. Porém, foi na inesquecível equipe de Mourinho que ele mostrou ser mais importante: defendeu um pênalti na semifinal da Copa da UEFA de 2003 contra a Lazio e, na temporada seguinte, jogou todos os minutos da campanha da equipe na Liga dos Campeões. Para coroar o seu desempenho, não sofreu nenhum gol na final, que terminou com vitória por 3 a 0 sobre o Mônaco.


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