Empresária, de 41 anos, deixou pelo menos 300 pessoas no prejuízo. Um grupo chegou a gastar R$ 120 mil
Uma das vítimas, que organizava um cruzeiro para um grupo de 30 pessoas, começou a suspeitar da fraude ao notar inconsistências no pacote contratado.
Ao entrarem em contato com os hotéis e com a empresa responsável pelo cruzeiro, os clientes descobriram que não havia reservas feitas e que sequer existiam vagas disponíveis para as datas escolhidas. O prejuízo do grupo chegou a R$ 120 mil.
Outra vítima só percebeu o golpe no aeroporto, quando se preparava para embarcar. Ela havia investido cerca de R$ 5 mil para uma viagem de quatro dias, mas, duas semanas antes do voo, não recebeu o voucher nem o número da reserva. Confiando que tudo estava certo, seguiu com o plano de viagem, mas foi surpreendida ao descobrir que seu nome não constava na lista de passageiros e que sua reserva não existia.
Segundo relatos, a empresária utilizava um modus operandi semelhante em todos os casos. Conforme a data da viagem se aproximava, criava histórias para justificar os problemas que surgiam. Para uma das vítimas, afirmou que enfrentava dificuldades financeiras após perder o marido.
“A empresária informou que estava passando por problemas financeiros e que, recentemente, perdeu o marido. Ela confirmou que não havia feito as reservas dos pacotes de viagem, mas disse que estava em contato com o banco para levantar os recursos necessários e indenizar os clientes lesados”, relatou uma das vítimas.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) abriu um inquérito para investigar o caso em janeiro de 2025. Até o momento, a empresária foi intimada duas vezes para prestar esclarecimentos, mas permanece desaparecida
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